domingo, 12 de abril de 2009

Gran Torino.



Decidi me tornar músico no verão de 1988, quando ouvi um disco, LP, do soundtrack de "Bird", produzido por Clint Eastwood.
Clint Eastwood.
Aos 13 anos, já sabia o que seria da minha vida, que tipo de música queria ouvir, e quem eram Charlie Parker e Clint Eastwood. Sou um privilegiado.
Por conta disso, até hoje, sei por só alto quem foi Renato Russo.
Tem alguns sinais nesse filme do Eastwood, e me parece que de uns anos pra cá todo filme dele é o último.
Uma despedida.
Nesse, ele até deitou no caixão.
Filme forte. Filme macho. Do tipo de macho que chora.
Do tipo de macho que precisamos hoje em dia.
Homens que se pareçam homens, e não abandonem suas famílias por uma paixão idiota.
Que saibam que uma mulher é sim mais frágil, ponto final.
Homens que usem roupas que se pareçam roupas de homens.
Que amem como homens.
Que trabalhem como homens.
Que dirijam carros que pareçam carros.
Sobretudo, Grand Torinos.

1 comentários:

Vanessa Monteiro disse...

oi Anderson! aqui é Vanessa, lembra? :)
gostei muito do seu blog, em especial desse post.. normalmente é tão difícil as pessoas se encontrarem e descobrirem exatamente o que querem da vida, e vc descobriu tão cedo.. isso é maravilhoso! eu tive que passar por um curso universitário q odiei antes de me descobrir..
mas hj em dia já to encaminhada :)
só discordo qdo vc diz que a mulher é sim frágil.. não vamos generalizar né.. mulheres somos muito fortes hein!

um abraço!

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