sexta-feira, 1 de maio de 2009

Carô de Oliveira hoje, no Villagio Café


Hoje, às 21 horas, na já consagrada programação cultural do Sopa de Letrinhas realizada mensalmente pelo Clube Caiubi de Compositores ( http://www.clubecaiubi.ning.com/ ) e promovido pelo Villagio Café ( http://www.villaggio.com.br/ ), um talento de proporções psicodélicas: Carô de Oliveira.
Timbre macio, interpretação e presença de palco cativantes não faltam a essa paulistana que veio pra ficar.
Acompanhada do músico Bráu Mendonça, Carô promete uma noite inesquecível e mostra o que a nova geração de músicos paulistas tem de tão fantástico, e que por muitas vezes não sai do eixo Rio-São Paulo.
Essa programação do Villagio foi inclusive matéria da Veja São Paulo, que indicamos o link e postamos na íntegra.
Villagio Café é de fácil localização, podendo ir mesmo de metrô ( adoro andar no metrô de Sampa ). Desce na estação Clínicas, e já está de frente com a Teodoro.
COMPORTAMENTO
Oásis culturais
Saraus espalham-se pela cidade revelando poetas e artistas anônimos
http://vejasaopaulo.abril.com.br/revista/vejasp/edicoes/2110/oasis-culturais-451466.html
Por Simone Costa
23.04.2009

Chama Poética: literatura e música na Casa das RosasUma vez por mês, culturetes com idade e figurino bastante variados soltam a voz em encontros que acontecem num espaço da Avenida Paulista. Não, não se trata de nenhuma associação de cantores amadores ou coisa parecida. Mas, sim, de uma turma-cabeça que curte declamar poesias e textos em público (ou assistir a performances do tipo) em um programa que voltou a ser moda: os saraus. Um deles, o Chama Poética, reuniu oitenta participantes no último dia 5 na Casa das Rosas, onde nasceu, há quatro anos. O número de interessados cresceu a ponto de um encontro extra ser promovido no Museu da Língua Portuguesa, na região da Luz, desde novembro. Fã, a estudante Bruna Homem de Mello, de 14 anos, encara os 89 quilômetros de sua cidade, Valinhos, no interior do estado, até a capital para participar. "Quando ouço alguém lendo, parece que os versos ganham vida", diz.
Participantes em ação: sem receio do públicoComuns na Europa do século XIX, os saraus têm se espalhado por São Paulo mantendo a tradição de dar voz e espaço a escritores e artistas, por vezes, desconhecidos. Encontros assim movimentavam a elite intelectual paulistana no início do século XX e foram fundamentais na gestação da Semana de Arte Moderna de 1922, por exemplo. O escritor Mário de Andrade chamava de oásis culturais as sessões que José de Freitas Valle, fundador da Pinacoteca, realizava em sua casa, na Vila Mariana. A versão "terceiro milênio" tem formatos variados. A Comitiva Sertão Cidade, que ocorre mensalmente num sebo da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, tem inspiração na obra de Guimarães Rosa. Já no Sarau Astronômico, no Planetário do Ibirapuera, é possível ouvir narrações de mitos sobre o cosmo, acompanhar apresentações musicais e observar as estrelas por meio de telescópios.
Algumas dessas reuniões culturais são abertas à participação espontânea do público, outras exigem aprovação prévia.
"Nem sempre escolho poetas consagrados", diz a psicanalista Fernanda de Almeida Prado, organizadora do Chama Poética, que faz a seleção entre os muitos textos recebidos. "Dou maior importância a temas que levem à reflexão." No sarau Sopa de Letrinhas, realizado no Villaggio Café, em Pinheiros, os próprios frequentadores leem textos do poeta contemporâneo homenageado a cada edição. Em seguida, o palco é aberto para quem deseja recitar as próprias poesias. Realizado pelo Clube Caiubi, um grupo de compositores de MPB, o Sopa rola uma vez por mês há sete anos. "Os saraus existem graças aos poetas anônimos e amadores", afirma Vlado Lima, sócio do bar. Integrante desse time, a publicitária Simone Teixeira conta que ficava encabulada quando começou a comparecer aos encontros, em 2005. "Sempre pensava se iam gostar", lembra. Pelo visto, isso virou coisa do passado. "Agora, apresento minhas poesias com a maior tranquilidade."
A estudante Bruna: "Os versos ganham vida"
Por Anderson França

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